Vasos de Honra

domingo, 25 de novembro de 2012

Palavras que consolam





Introdução: As palavras iniciais desta leitura são: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, credes também em mim.”  Não é suficiente crer somente em Deus, sem qualquer qualificação, temos que crer na plenitude da sua auto-revelação; temos que crer em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, “que é o esplendor da  glória e a expressão exata do seu Ser” (Hb.1:3). Cristo pronunciou estas palavras solenes: “Por isso, eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; porque, se não credes que EU SOU (Veja Ex. 3:13-14), morrereis nos vossos pecados” (Jo. 8:24).

Somos trinitarianos, isto é, cremos que “Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; estas três pessoas são um só Deus verdadeiro e eterno, da mesma substância, iguais em poder e glória, embora distintas pelas suas propriedades pessoais” (Cat. Maior 9) Podemos resumir a unidade dentro da Trindade, dizendo: O Pai é o Planejador de todas as coisas. “Há (...) um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Ef. 4:6) O Filho, Jesus Cristo, é o Realizador de tudo o que o Pai planeja: “Todas as coisas (a criação e a redenção do pecador) foram feitas por intermédio dele, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez” (Jo. 1:3). O Espírito Santo é o Aplicador das obras de Cristo ao coração e ao entendimento do homem. “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (Jo. 16:13-14). Portanto, as obras de Deus são as obras das três Pessoas da Trindade, cada uma agindo em plena harmonia com as outras, de acordo com as suas próprias atribuições. “Grandes são as obras do Senhor (o único Deus vivo e verdadeiro), consideradas por todos que nelas se comprazem” (Sl. 111:2). Este é o “Deus de toda consolação! É Ele que nos conforta em toda a nossa tribulação” (2 Co. 1:3-4). O Salmista confessou: “No Senhor, cuja palavra eu louvo, neste Deus ponho a minha confiança, e nada temerei” (Sl 56:10-11).

1 O Consolo na Perseverança. Temos que perseverar em nossa crença, porque é a fé que alimenta a nossa confiança. Confiamos na soberania de Deus que faz “todas as coisas (inclusive as mais incompreensíveis) cooperarem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). E, da mesma forma, confiamos em Jesus Cristo; pois nele, “temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”.      

O contexto do primeiro versículo é de tristeza e confusão emocional. Por isso Jesus disse aos seus discípulos estas palavras de encorajamento: “Não se turbe o vosso coração”. Não deixe a tristeza do momento abalar a sua esperança nos propósitos secretos de Deus. Eles perceberam que uma crise na vida de seu Mestre se aproximava, por isso, sentiram uma turbação. Esta insegurança ataca, em primeiro lugar, a nossa confiança espiritual. Esperamos mais atuação da parte de Deus, mas, esta, aparentemente, não vem. Qual é a resposta? Cristo responde: “Credes em Deus (mas, continue crendo); credes também em mim.” Credes que eu sou o seu Salvador, poderoso para socorrer em momento próprio. Não convém que vacilemos neste ponto. O apóstolo afirmou: “E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1Jo. 5:4). E o Salmista nos encoraja com estas palavras orientadoras: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará” (Sl. 37:5). E o Ap. Paulo aconselhou: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fl. 4:6-7).    

2. O Consolo na Permanência. O verbo “permanecer” aparece muitas vezes no Novo Testamento e, normalmente, descreve a nossa união vital com Jesus Cristo, de quem recebemos toda sorte de bênção espiritual (Ef. 1:3) Ele mesmo disse: “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.” (Jo. 15:7). Esse princípio sublinha todas as promessas oferecidas a nós nas Escrituras Sagradas, inclusive a esperança de habitar nas moradas celestiais.

Neste contexto, Jesus, vendo os seus discípulos entristecidos, e, querendo vivificar o ânimo deles, disse-lhes: “Na casa de meu Pai há muitas moradas.” Embora não possamos descrever estas moradas detalhadamente, a idéia central  é esta: O local é muito espaçoso, amplo lugar para  todos os redimidos e repleto de todos os meios necessários para o conforto total de cada um.

No Antigo Testamento, o povo de Deus se considerava como “estrangeiros e peregrinos sobre a terra”, aspirando “uma pátria superior, isto é, celestial”. Este povo, que estava disposto a sofrer todo tipo de privação, permaneceu firme “como quem vê aquele que é invisível”. Por que estavam tão dispostos? Porque “contemplavam o galardão”, a promessa de alcançar “uma pátria superior” (Hb. 11:8-29).  

E, no Novo Testamento, somos exortados a buscar “as cousas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus” (Cl. 3:1). Uma visão das moradas celestiais vivifica qualquer cristão entristecido. O Espírito Santo nos consola, trazendo à nossa memória as palavras de Cristo Jesus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas” e, também, a esperança de “estarmos para sempre com o Senhor” (1Ts 4:17). Vamos permanecer arraigados e alicerçados em Cristo Jesus, a nossa segurança espiritual depende desta união vital com o nosso Salvador.

3. O Consolo na Pertença. É somente Cristo que tem a competência (pertença) para dizer: “Pois vou preparar-vos lugar”. O que significa esta frase, visto que as moradas já existiam? Com as palavras: “vou preparar-vos lugar”, Jesus estava dizendo: Vou para Jerusalém, “e o Filho do Homem será entregue aos sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e o entregarão aos gentios; hão de escarnecê-lo, cuspir nele, açoitá-lo e matá-lo; mas depois de três dias ressuscitará” (Mt. 10:33-34). Ele iria preparar um lugar para o seu povo mediante a sua morte substitutiva e ressurreição vitoriosa. A Bíblia faz uma pergunta séria: “Quem subirá o monte do Senhor? Quem há de permanecer no seu santo lugar?”  Eis a resposta: “O que é limpo de mãos e puro de coração, quem não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente” (Sl. 24:3-4).  Mas onde está o homem que tem esta irrepreensibilidade, visto que “todos pecaram e carecem da glória de Deus?” (Rm 3:23).

Mas há esperança para aqueles que crêem em Jesus Cristo, porque Ele veio para buscar e salvar pecadores – buscar mediante a pregação do evangelho; e salvar mediante a sua morte substitutiva. O resumo do evangelho é este: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8). “Aquele (Jesus Cristo) que não conheceu pecado, ele (Deus o Pai) o fez pecado por nós;  para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co. 5:21). Por sua morte vicária, Cristo satisfez todas as exigências da lei em favor do pecador, (Gl 3:13); e, por sua ressurreição, justificará a todos os que nele crêem (Rm. 4:5). “Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe. 1:11) “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (1 Ts 4:18).

4. O Consolo na Persuasão. “ E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” Este versículo destaca três verdades preciosas. Somos persuadidos da realidade de cada uma, e, crendo nelas, “exultamos com alegria indizível e cheia de glória, obtendo a fim da nossa fé: a salvação da nossa alma” (1 Pe. 1:8-9).

a) Houve um sacrifício no passado. De fato, Cristo foi e deu sua vida em resgate por muitos, derramando o seu precioso sangue que nos purifica de todo pecado (1 Jo. 1:7). Somos persuadidos da eficácia deste sacrifício vicário.

b) Há uma esperança vivificante. Cristo nos deu esta promessa: “Voltarei”. Depois da sua morte, Cristo foi sepultado, mas, ao terceiro dia, ressuscitou dentre os mortos, subiu para o céu, de onde voltará. “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem (Jesus Cristo) vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mt. 24:30). Somos persuadidos da realidade deste dia momentoso.

c) Haverá um consolo eterno, quando se cumprirá a promessa do nosso Amado Salvador. “E vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também”. Que verdade estupenda! Que condescendência inefável! Sim, somos persuadidos do amor de Cristo, um amor que anseia por nossa presença.

Conclusão: Podemos resumir essas verdades dizendo: “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 Jo 5:11-12).   


Rev. Ivan G.G. Ross
25 de Novembro de 2012

sábado, 10 de novembro de 2012

O Espírito Santo como o nosso guia





(Mensagem enviada aos missionários da Junta de Missões Nacionais: Como podemos entender e reconhecer a liderança do Espírito Santo em nossa vida quando temos que tomar tantas decisões, tanto em nosso cotidiano pessoal, como também no exercício do nosso ministério?)

“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são os filhos de Deus” (Rm. 8:14). E, no mesmo sentido: “Andai no Espírito e jamais satisfarei à concupiscência da carne” (Gl. 5:16. Estes dois textos indicam que a liderança do Espírito Santo em nossa vida é uma preciosa realidade. O primeiro fala da nossa adoção e a certeza da salvação. O segundo indica um dos propósitos da liderança do Espírito Santo em nossa vida. Ele intenta a nossa conformação à prática da vontade de Deus, ou seja, a nossa santificação, uma vida santa e irrepreensível em todos os sentidos, Ef. 1:4. Mas a pergunta é: Como podemos entender e reconhecer a liderança do Espírito Santo em nossa vida? Nós vamos estabelecer alguns princípios básicos para um norteamento mais seguro, e, depois, alguns exemplos específicos de como o Espírito Santo guia os nossos passos.

1. A base da nossa experiência cristã. Devemos aceitar, de coração, a suficiência e a infalibilidade das Escrituras Sagradas, que são “a Palavra de Deus, a única regra de fé e obediência” (Cat. Maior, 3). Quando o Espírito Santo está guiando a nossa vida, Ele fala, sempre e unicamente, através do ensino das Escrituras Sagradas.

2. O modo de Deus revelar a sua vontade.  A história da revelação se divide em dois períodos distintos: durante o tempo do Antigo Testamento, antes da primeira vinda de Cristo; e, durante a formação do Novo Testamento, enquanto a Igreja de Cristo estava sendo estabelecida. Até a vinda de Cristo, Deus falava através de seus profetas. “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas.” Mas, com a vinda de Cristo, não houve mais necessidade de profetas para anunciar a vontade de Deus. “Nestes últimos dias (Deus) nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo” (Hb. 1:1-2).  A transição entre os dois períodos é clara. No Antigo Testamento, a revelação foi incompleta porque tudo estava aguardando a vinda de Cristo, que seria a revelação definitiva da vontade de Deus. Depois de ter dado o seu Filho, Deus não tem mais nada para oferecer à humanidade, nenhuma outra revelação, nenhuma palavra para as pessoas em situações difíceis. Tudo está nas Escrituras Sagradas. “O Pai ama ao Filho, e todas as coisas tem confiado às suas mãos” (Jo. 3:35)

A nossa Confissão de Fé elucida este assunto: Depois de reconhecer que Deus foi servido, “em diversos tempos e diferentes modos, revelar-se e declarar à sua Igreja  aquela a sua vontade; depois ... foi igualmente servido fazê-la escrever todas. Isto torna a Escritura Sagrada indispensável, tendo cessado aqueles antigos modos de Deus revelar a sua vontade ao seu povo” (Confissão de Fé 1:1). Nós discernimos a vontade de Deus através do Espírito Santo falando pelas Escrituras. Quando confessamos que as Escrituras Sagradas são a única regra de fé e obediência, estamos declarando que não aguardamos e nem esperamos revelações particulares para resolver as circunstâncias difíceis de nosso cotidiano. Toda a orientação que precisamos, "ou é expressamente declarada na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzida dela" (Confissão de Fé, 1:6). Não é bíblico confessar: Eu sinto que Deus falou no meu coração de maneira especial, a não ser que o Espírito Santo esteja confirmando um ensino específico e bíblico ao nosso coração. Ele pode testificar com o nosso espírito. Cuidado com os falsos profetas que falam ousadamente em nome de Deus. “Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus” ( 1 Pe. 4:11).

3. O dom do Espírito Santo é dado para nos guiar. Aqueles que são cristãos de verdade têm o Espírito Santo habitando em sua vida; e aqueles que não têm o Espírito Santo, ainda não pertencem ao número dos redimidos, (Rm. 8:7). O dom do Espírito é a prova infalível de que pertencemos a Deus. “Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele, em nós: em que nos deu seu Espírito” (Jo. 4:13). O Espírito foi dado a fim de nos consolar, isto é, para estar ao nosso lado, tomando a nossa mão e guiando-nos na prática da vontade de Deus. Além desse ministério, temos a promessa de que o Espírito Santo nos “guiará a toda verdade” (Jo. 16:13). Não apenas a verdade sobre o plano da salvação, mas, também, a verdade relacionada às decisões que tomamos todos os dias. Assim, somos fortalecidos para andar com segurança na prática da vontade de Deus.

4. Como o Espírito Santo guia o seu povo?  Existem uma infinidade de atividades que fazem parte da vida normal do homem, onde a direção do Espírito não é propriamente necessária (se não fosse assim, o descrente não poderia viver, visto que ele não tem o Espírito Santo em sua vida), porém, a motivação do crente é: “Quer comais, quer bebais ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Co. 10:31). Nesta livre expressão, é o Espírito Santo que concede ao homem o domínio próprio para viver para a glória de Deus, (Gl. 5:22-23). Citamos alguns casos para ilustrar como o Espírito Santo guia o seu povo. É sempre através do claro ensino das Escrituras que Ele aplica, poderosamente, às necessidades do indivíduo.

Na Igreja Primitiva, surgiu uma crise doutrinária. Alguns, contrariando o ensino bíblico, afirmaram que era necessário ser circuncidado a fim de ser salvo. “Então se reuniram os apóstolos e presbíteros para examinar a questão” (At. 15:1,6). Eles não pediram uma revelação especial para resolver o problema, antes, eles buscaram respostas nas Escrituras Sagradas. Depois de grande debate, uma proposta foi oferecida com este apelo: "Conferem com isto as palavras dos profetas, como está escrito." A conclusão foi esta: “Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles (os gentios que creram) o foram” (At. 15:11). Depois da reunião, temos este comentário: “Pois pareceu bem ao Espírito (que falou pelas Escrituras) e a nós não vos impor maior encargo além destas cousas essenciais” (At. 15:28).

Podemos ser experimentados por toda sorte de tentação, como aconteceu com Jesus Cristo. Mas a pergunta é sempre a mesma: O que é que a Bíblia fala sobre esse assunto? O Espírito Santo nos guiará, trazendo à nossa memória um versículo bíblico, constrangendo-nos para agir de acordo  com a autoridade indiscutível: “Está escrito.” Não posso agir ao contrário, (Lc. 4: 1-13).

Somos cercados por oportunidades para estabelecer formas de união com os descrentes, onde as duas partes são iguais: sócio de uma firma ou no casamento. Novamente, o Espírito Santo trará à nossa memória um texto próprio: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade?  Ou que comunhão da luz com as trevas?” (2 Co. 6:14-18). Temos que sempre submeter-nos ao que o Espírito fala pela Bíblia.

Quanto ao chamado para ser missionário. Vemos a Igreja reunida em oração, buscando o Senhor sobre a evangelização do mundo. O ambiente é totalmente bíblico. Barnabé e Saulo, ouvindo a ordem do “Ide” logo se apresentaram, dizendo: “Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hb. 10:9). Agora, o Espírito Santo, confirmando a sua obra secreta no coração dos dois, fala à Igreja: “Separai-me agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At. 13:1-3). O Espírito Santo confirma o seu chamado através da voz da Igreja. Sentimos a admiração do Ap. Paulo quando confessou: “O Senhor me considerou fiel, designando-me para o ministério” (1 Tm. 1:12).

Na execução do nosso ministério, dentro do ensino das Escrituras, o Espírito Santo usa convites específicos para colocar os seus servos no lugar certo. Às vezes é o Presbitério, ou a liderança da organização que faz as devidas colocações. Mas seja qual for a providência do Espírito Santo, que sempre guia de acordo com as Escrituras, temos que estar prontos para obedecer. Neste sentido, temos que considerar os motivos da colocação. São bíblicos?

Devemos aprender com o Ap. Paulo: “Não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade (que está nas Escrituras) em toda a sabedoria, e entendimento espiritual” (Col. 1:9-12)


Rev. Ivan G. G. Ross.
Itajubá, 10 de Novembro de 2012

O testemunho de João Batista



Leitura:  João 1:15-28

“... O que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim.” (Jo. 1:15)

João Batista foi o arauto de Jesus Cristo. A sua mensagem foi preparatória, anunciando a vinda do Messias e preparando os corações das multidões, através de uma expectativa espiritual. E qual foi o fruto deste ministério?  As multidões obedeceram a orientação dada por este servo de Deus, e, com prazer, escutaram o Salvador.

1. O testemunho de João (15-18). As verdades que João Batista mais gostava de anunciar foram a primazia e a preexistência de Jesus Cristo; Sua superioridade com relação a Moisés e o direito do Filho para revelar a verdadeira natureza de Deus, em termos de graça e verdade.

2. O Título de João (19-23). “Voz do que clama”. A fim de serem identificadas tanto a sua pessoa como também a sua mensagem, João cita os ensinos proféticos das Escrituras Sagradas. É a Bíblia que confirma o ministério de alguém.

3. O trabalho de João (24-28). Ele batizava com água, porém sempre fez questão em anunciar a necessidade de um batismo superior; um encontro tão intenso com Cristo que passamos a ser nascidos de novo. O batismo com o Espírito Santo é o nosso ingresso no Corpo de Jesus.

O nosso testemunho tem se enquadrado na Bíblia?

Oração: Somos alegres, Senhor, porque a graça e a verdade vieram a nós, pecadores. Ajuda-nos a compreender cada vez mais estes valores espirituais. Em nome de Jesus. Amém.

Rev. Ivan G. G. Ross 

sábado, 3 de novembro de 2012

Deus Conosco







E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade...” (Jo 1.14)

A razão do Evangelho segundo João se resume no capítulo 20, versículo 31: “Estes [sinais], porém, foram registrados para que creais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” Este Evangelho, talvez o mais lido, que tem sido uma  fonte de conforto espiritual para muitos, tem o mesmo poder confortador para os nossos dias.

1. A Relação do Filho (1-5). Desde a eternidade, o Filho é co-igual ao Pai. Assim, confessamos: “E o Verbo era Deus.” O Filho, que é o Executor de todos os propósitos do Pai, habitou entre nós para que nEle tenhamos a vida eterna.

2. A Revelação do Filho (6-9). João Batista O revela como “a verdadeira luz, que vinda ao mundo, ilumina a todo homem.” Devemos sentir a exclusividade desta revelação. Não existem outras luzes de orientação espiritual.

3. A Recepção do Filho (10-14). Ele veio para ser recebido pelos homens, porém muitos não O recebem. Contudo, o quadro não é tão negativo. Alguns O recebem,e, por isso, são feitos filhos de Deus. E estes não nascem da vontade do homem, mas, sim, exclusivamente do poder de Deus.

Como temos recepcionado o Filho de Deus?


Rev. Ivan G. G. Ross